Candido Portinari
O Mestiço, Pintura a Óleo/Tela,1934
No início do século passado, Brodósqui, assim como boa parte do estado de São Paulo, tinha no café sua força econômica. Sendo assim, enormes fazendas rodeavam o lugar, acompanhadas de poucas casas brancas e de uma igreja. Passavam ali vários retirantes vindos do Nordeste, exaustos e famintos, caminhando há meses em busca de melhores condições de vida. E foi nesse ambiente de contrastes, pobreza e injustiça social que “Candinho”, como era conhecido na infância, recebeu a influência para as temáticas de suas futuras telas.
Foi na igreja que Portinari mostrou pela primeira vez sua afinidade com a arte. O vigário local desejava encomendar uma porteira e o responsável não conseguia entender como deveria ser feito o serviço. Nisso, o menino Candinho pegou lápis e papel e desenhou a porteira. Na mesma hora o vigário, impressionado, pediu-lhe que acompanhasse um frentista francês que estava a caminho de Brodósqui para ornamentar a fachada da paróquia. Era o início, mas o garoto precisaria rumar para o Rio de Janeiro para aprender as técnicas da pintura.
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