Outras Correntes de Artes Plásticas
Arte Moderna : modernismo na 1ª metade do século XXO marco desta época foi a Semana de Arte Moderna realizada em São Paulo, em fevereiro de 1922. Nesta semana, vários artistas comprometidos em mudar a cara da arte nacional se apresentaram e chocaram a sociedade. Quebraram com os padrões europeus e buscaram valorizar a identidade nacional e uma arte, cujo cenário de fundo, eram as paisagens brasileiras e o povo brasileiro. Inovaram e romperam com o tradicional. O modernismo preocupou-se muito a parte social do Brasil.Destacam-se como artistas modernistas: Di Cavalcanti, Vicente do Rêgo, Anita Malfatti, Lasar Segall, Tarsilla do Amaral e Ismael Nery.Para valorizar a arte modernista, embora reúnam obras de vários períodos, dois museus são criados nesta época: o MASP ( Museu de Arte Moderna de São Paulo), criado pelo empresário Assis Chateaubriand e o MAM-RJ ( Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro).
O Concretismo ( décadas de 1950 e 1960 )Movimento de arte abstrata marcado pelo uso de figuras geométricas e pela elaboração baseada no raciocínio. Esse movimento artístico foi criado pelo grupo paulista Ruptura, formado pelos artistas Haroldo de Campos, Geraldo de Barros e Valdemar Cordeiro.No Rio de Janeiro, surge o grupo Frente que contesta a arte concreta e inicia o neoconcretismo. Aproximando-se da pop art e da arte cinética, elaboram obras de arte valorizando a luz, o espaço e os símbolos. São deste período: Amilcar de Castro, Franz Weissmann, Lygia Clark, Lygia Pape e Hélio Oiticica e Ivan Serpa.
O informalismo e a arte abstrata (1960 a 1970)Nesta fase, a arte abstrata passa a ser marcada pelo informalismo lírico e gestual. Os meios de comunicação fornecem os temas para a produção de obras de arte politicamente engajadas.Destacam-se os seguintes artistas: Tomie Ohtake, Manabu Mabe, Arcângelo Ianelli e Maria Bonomi.
Década de 1970 : tecnologias e arteNesta época novos sistemas e meios são utilizados nas obras de arte. A instalação (utilização de tecnologia para promover uma interação entre obra e espectador), o grafite (pinturas em spray em locais públicos), a arte postal ( uso dos meios postais para criação de obras de arte) e a performance (uso de teatro ou dança em conjunto com as obras).Destacam-se nesta época: Sirón Franco, Antonio Lizárraga, Luiz Paulo Baravelli, Cláudio Tozzi, Takashi Fukushima, Alex Vallauri, Regina Silveira, Evandro Jardim, Mira Schendel e José Roberto Aguilar.
Neo-Expressionismo (década de 1980)Na década de oitenta a arte resgata os meios artísticos tradicionais, embora haja, ao mesmo tempo, o fortalecimento da arte conceitual e do abstracionismo. Meios tecnológicos interferem, tornando possível o surgimento da videoarte. Relações entre o espaço público e a obra de arte possibilitam uma intervenção urbana, dando origem à arte pública.Importantes artistas neo-expressionistas: Guto Lacaz, Cildo Meireles, Tunga, Carmela Gross, Dudi Maia Rosa, Rafael França, Ivald Granato, Marcelo Nitsche, Mário Ramiro, Hudnilson Junior, Daniel Senise e Alex Flemming.
Pós-modernismo ( década de 1990 )As discussões sobre a história da arte e os conceitos artísticos ganham importância e influenciam este período. Uso de tecnologias, desconstrução da arte, aproximações da arte e do mundo real, globalização da arte. Estes foram os caminhos da arte na década de 1990.Artistas desta época : Leda Catunda, Sandra Kogut, Laurita Sales, Iran do Espírito Santo, Rosângela Rennó, Jac Leirner, Hélio Vinci, Aprígio, Ana Amália, Marcos Benjamin Coelho, Cláudio Mubarac, Adriana Varejão, Beatriz Milhazes, Luis Hermano e Alex Cerveny.
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